O mercado imobiliário em 2022 teve uma grande valorização e o setor da construção civil encerrou o ano com grandes razões para comemorar.
A categoria de alto padrão, casas e coberturas se destacaram entre as opções. Isso se dá ainda como um reflexo da pandemia de Covid-19, que fez com que famílias buscassem mais conforto na hora de definirem a sua habitação. Saiba mais sobre os dados e tendências que marcaram 2022.
O que aconteceu no mercado imobiliário em 2022?
Segundo o Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Administração de Imóveis de São Paulo (SECOVI-SP), foram mais de 56 mil imóveis residenciais novos vendidos apenas na região da Grande São Paulo entre janeiro e outubro de 2022. Essa informação, apesar de local, reflete um pouco do que pode ser visto em todo o Brasil. Confira as principais informações:
Um panorama do mercado imobiliário em 2022
- O preço dos imóveis subiram 6,1%, a maior alta de preço em oito anos, segundo o FipeZap+;
- A aceleração dos preços dos imóveis superou a inflação, sendo que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) ficou em 5,19%, enquanto o Índice Geral de Preços de Mercado teve o total acumulado de 5,45%;
O repasse do custo de materiais de construção, que em 2022 teve alta de 9,28%, é responsável por parte desse resultado. Apesar disso, essas movimentações atraem atenção de investidores e impactam na performance dos fundos imobiliários.
Queda de financiamentos em relação a 2021
A quantia de financiamentos imobiliários realizados a partir de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) acumulou R$ 181,9 Bilhões até novembro de 2022.
O número é o segundo melhor registrado na série histórica, perdendo apenas para o ano de 2021. Se compararmos com o ano de 2020, notamos um aumento de 58%.
Foram mais de 728 mil imóveis financiados a partir de recursos da SBPE no período.
Valorização de imóveis residenciais em quase três vezes a inflação
De acordo com o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R/Abecip) os preços dos imóveis tiveram uma alta de 15,28% ao longo de 2022. Quase três vezes o IPCA, que foi de 5,9%.
Esse cálculo é feito com base nos imóveis financiados pelos bancos e inclui casas ou apartamentos novos ou já usados.
Esse fenômeno pode ter duas explicações: a primeira está relacionada ao aumento da demanda desde a pandemia, onde o produto residencial foi valorizado. Já o outro motivo que explica esse dado é o aumento do custo dos imóveis, relacionados aos preços dos insumos para construção.
Imóveis de alto padrão impulsionaram o mercado imobiliário em 2022
Os imóveis voltados para um perfil de altíssima renda foram destaque no setor de habitação. Segundo estudo da consultoria Brain, a venda de imóveis desta categoria cresceu 14,8% de janeiro a junho em comparação ao mesmo período de 2021.
O Valor Geral de Vendas (VGV) do segmento foi 13,2% maior no período, chegando a marca de 16 bilhões de reais.
As unidades de médio padrão também tiveram destaque, crescendo 87,4% de janeiro a agosto, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo Abrainc-Fipe.
O que esperar do mercado imobiliário em 2023?
O mercado imobiliário em 2022 teve um cenário bastante positivo. Mas o que pode ser esperado para este ano?
Podemos notar um crescimento na locação, uma desaceleração de valores para compra e mais oportunidades para quem busca trabalhar como corretor.
Saiba mais detalhes sobre o assunto confirmando as principais tendências e lançamentos para o mercado imobiliário de 2023.
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